Segundo o SIM, “esta sobrecarga nos médicos de família resulta do facto, de terem de assegurar as consultas aos seus utentes ao mesmo tempo que têm de fazer as atrasadas, devido ao período de confinamento, assegurando, também, as consultas de outros médicos de família deslocados para as áreas dedicadas à Covid-19. Isto representa fazer consultas a mais de 1 milhão de doentes sem médico de família, assim como seguirem doentes com suspeitas e com Covid-19, dando a resposta a contactos telefónicos e emails de pacientes”, alerta, ainda, o SIM.
O Sindicato considera que a tutela “não assume as suas responsabilidades” nesta matéria, mostrando a “incompetência e incapacidade para resolver os problemas que estão na origem das dificuldades de acesso dos doentes à consulta.”
O Sindicato pede que seja “reduzido o número de tarefas atribuídas aos médicos de família, no sentido de os deixar com mais tempo para as consultas presenciais”, que “os contactos telefónicos sejam asseguradas por equipas de profissionais de saúde contratados para o efeito” e que “nas áreas Covid-19 exista um quadro de médicos próprio.”
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