"É nos finais do século XIX que Leite de Vasconcelos regista a presença de populações no vale do Sado, conhecidas por «Pretos do Sado», cuja história começa apenas agora a ser estudada e conhecida. Instaladas nessa região alentejana desde finais do século XV, esses homens e mulheres, que no século XIX formavam uma comunidade singular ligada à rizicultura, foram-se integrando afirmando uma identidade alentejana e portuguesa, que hoje exclui quaisquer marcas culturais significativas de um passado africano", frisa a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva (EDIA) em comunicado.
A conferência Silêncios da Historiografia Portuguesa: uma comunidade alentejana de origem africana em terras do Sado (séculos XV-XX) está inserida no ciclo de conferências Terra e Paisagens no Sul de Beja, promovido pela EDIA em parceria com a Câmara Municipal de Beja e com o apoio da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRAlentejo), da Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja (ADPCRB) e da Universidade Sénior de Beja.
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