Esta decisão foi tomada no plenário, realizado no passado dia 3, por trabalhadores e sindicatos, nomeadamente o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e o dos Serviços (CESP).
Apesar de já terem sido pagos, no decorrer desta semana, os vencimentos de setembro, o SEP assegura que não “foi no prazo legal estabelecido” e que é “dever dos sindicatos denunciar que o acordo coletivo de trabalho não está a ser cumprido”, rejeitando tratarem-se estas ações sindicais de “uma questão política”.
A manifestação, deste sábado, começa junto ao Cineteatro de Serpa e Edgar Santos, responsável do SEP, afirma que “é preciso alertar todos para os sucessivos incumprimentos nos pagamentos devidos, e a tempo e horas, aos trabalhadores da Misericórdia de Serpa, que se deparam com esta situação há meses”.
Vão ser afixadas, também, "faixas de protesto e de alerta para a situação que os trabalhadores da Misericórdia de Serpa vivem. No dia 15 deste mês haverá novo protesto, em Lisboa, frente ao Ministério da Saúde”, data em que decorre, igualmente, a manifestação nacional, marcada pela CGTP, em defesa de melhores salários.
Recordamos que o deputado do Partido Comunista Português (PCP), eleito por Beja, João Dias, pediu respostas ao Governo para esta “afronta” aos direitos dos 180 trabalhadores da Misericórdia de Serpa, assim como audição parlamentar ao secretário de Estado da Saúde sobre a gestão do Hospital de São Paulo.
Na segunda-feira, dia 10, o deputado reúne-se com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) e em cima da mesa vai estar a gestão do Hospital de Serpa.
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