O Município de Serpa pretende “conhecer as estratégias traçadas pelo Governo, no sentido do sucesso e proteção de imigrantes em território nacional, uma vez que o concelho acolhe, sazonalmente, centenas de pessoas nestas circunstâncias que vêm trabalhar na agricultura.”
"São aguardados muitos migrantes em mais uma campanha de apanha de azeitona, que se aproxima, neste concelho e a autarquia quer prevenir situações que possam colocar em risco a permanência em segurança destas pessoas", sublinha a vereadora da Câmara de Serpa Odete Borralho.
Odete Borralho recorda que a “última reunião mantida com um representante do MAI, e na qual foram expressas as preocupações da autarquia relativas à chegada de inúmeros cidadãos estrangeiros, realizou-se há um ano, em junho de 2021,” e que “desde então, nenhuma medida ou contacto foi realizado por parte da tutela com o município".
“A eficácia do Contrato Local de Segurança de Serpa tem sido continuamente questionada pelos parceiros e a ausência de respostas motiva este novo questionamento em relação à continuidade destes protocolos e quais as medidas previstas para a resolução das dificuldades sentidas”, esclarece o comunicado da Câmara Municipal.
"Paralelamente, e tendo em conta que no início de abril passado findou o projeto financiado pelo POISE, Ser(pa) + Cidadão, Ser, Participar e Construir Identidades, o concelho deixou, ainda, de poder contar com a mediadora para a comunidade migrante,. Isto quer dizer que neste momento o apoio é prestado pelo Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes de Serpa (Claim), que não possui recursos suficientes face ao movimento migratório esperado", deixa claro, ainda, o documento da autarquia. É referido, igualmente, que esta questão foi colocada ao governo.
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