Os eleitos da CDU recordam que têm, "continuamente", feito "propostas no sentido da reversão da gestão para a esfera pública da referida unidade" por considerarem ser "esta a melhor solução e a melhor resposta para as populações."
“A disponibilidade do serviço de saúde tem falhado às populações desde do início do ano de 2022, o serviço de urgências do Hospital de São Paulo entregue à gestão privada tem o seu enquadramento na prestação de serviços públicos e não funciona” é referido, também, no documento enviado à nossa redação.
”A indefinição quanto ao futuro do Hospital de S. Paulo causa a maior das preocupações entre a população. Perante um concelho dos maiores do País em área e o terceiro mais populoso do distrito, somando a deficiente cobertura de serviços de saúde nos territórios que constituem a Margem Esquerda do Guadiana, torna esta unidade fundamental”, é referido ainda.
”A instabilidade que se vive provém da dificuldade de dar resposta ao acordo de cedência que foi assinado em 2014. A transferência do Hospital foi feita sem acautelar, minimamente, o serviço público e as necessidades dos utentes e à revelia de todos os pareceres e tomadas de posição contrárias que foram, quer antes quer a partir de então, inequivocamente manifestadas, nomeadamente por parte da Câmara e da Assembleia Municipal de Serpa e também pela Comissão de Utentes.”
Considera a CDU que “o Hospital de São Paulo deve, de imediato, retornar ao âmbito direto do Serviço Nacional de Saúde, espaço de onde nunca deveria ter saído, garantindo a todos os cidadãos, o acesso a cuidados de saúde, bem como uma eficiente e racional cobertura de todo o País em recursos humanos e unidades de saúde”, é frisado igualmente.
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