Aquele documento, revela a Câmara de Serpa, foi enviado ao presidente da República, ao primeiro-ministro, à ministra da Saúde, ao presidente do Conselho Diretivo da Autoridade Regional de Saúde e à presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo,
A preocupação das autarquias passa pelo facto do “acesso aos cuidados primários de saúde estar a ser dificultado, e mesmo vedado, a uma parte da população, nomeadamente aos mais vulneráveis, entre eles idosos e população portadora de morbilidades”.
“O encerramento dos postos e extensões de saúde no concelho deixa grande parte da população sem acesso a um direito básico, consagrado na Constituição da República, uma vez que implica, em contexto de Estado de Emergência, a deslocação de utentes de todos os pontos do concelho, ao Centro de Saúde de Serpa, deslocações que num contexto normal, já são bastante difíceis”, refere, também, o documento.
Na opinião das autarquias que subscrevem o documento: “a situação gerada pela pandemia covid-19 não pode menosprezar outras doenças com taxas de mortalidade muito elevadas entre a população idosa” e considera-se “inaceitável a adoção, de forma unilateral, deste tipo de medidas”, pelo que defendem e reiteram “a necessidade da reabertura e manutenção em funcionamento de todas as extensões de saúde nas freguesias, porque são estas que conseguem prestar os cuidados primários de saúde que as populações necessitam”.
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