A secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Isabel Camarinha, participa, nesta terça-feira, em Beja, nas arcadas da Casa da Cultura, num plenário com trabalhadores dos setores público e privado. Aseguir ao almoço, às 14h00, faz, um plenário com os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Serpa, às 16h20 distribui documentos aos trabalhadores agrícolas da Herdade do Vale da Rosa e participa, às 18h30, em Pias, numa sessão com trabalhadores. Isabel Camarinha explicou à Voz da Planície os propósitos destas ações no distrito de Beja e País.
Há outra ação marcada para o distrito, nesta semana de luta da CGTP, nomeadamente a vigília agendada pelo Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS) para amanhã, dia 14. A iniciativa decorre no Jardim do Bacalhau, em Beja, a partir das 18h00.
Maria da Fé Carvalho, responsável da União dos Sindicatos do Distrito de Beja (USDB), avançou à Voz da Planície que, segundo dados divulgados recentemente, o valor médio nacional do salário é, no distrito de Beja, 25 por cento abaixo da média do País. Que há um milhão de trabalhadores a receber o Salário Mínimo Nacional (SMN), que 70 por cento recebe menos de mil euros brutos mensais e que 700 mil vivem abaixo do limiar da pobreza, razões mais que suficientes para lutar e exigir melhoria das condições de vida.
A “Semana de Luta nas empresas e serviços | Ações de rua nos distritos” tem como lema “Aumentar os salários e as pensões | Garantir os direitos - Não ao aumento do custo de vida! |Por alterações à Legislação Laboral que garantam os direitos!” e decorre até sábado, dia 17.
Esta iniciativa tem programados, no distrito de Beja, diversos contactos, reuniões e plenários com trabalhadores.“Dar expressão ao descontentamento e força à reivindicação urgente do aumento dos salários e pensões e de combate ao aumento do custo de vida, num momento de extraordinária dificuldade para a maioria da população”, são os objetivos, afirma Maria da Fé Carvalho, da União dos Sindicatos do Distrito de Beja (USDB).
“Os trabalhadores sabem que é possível viver melhor no nosso País e não aceitam o discurso das inevitabilidades. Sabem, também, que precisam de respostas imediatas ao agravamento da situação por via do brutal aumento do custo vida e, por isso, exigem: o aumento dos salários e pensões no imediato, a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a aplicação de um imposto que incida sobre os lucros colossais das grandes empresas”, assegura, igualmente, a sindicalista Maria da Fé Carvalho.
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