Os dois instrumentos – uma base de dados europeia dos impactos das secas e o Atlas Europeu dos Riscos de Seca – integram a estratégia para impulsionar as ações europeias no domínio da água e serão incluídos no Observatório Europeu da Seca, ajudando as autoridades europeias, nacionais e locais a antecipar e a fazer face aos riscos das secas e da escassez de água à escala europeia, nacional e regional.
Segundo um comunicado, dado que as alterações climáticas afetam a frequência e a intensidade da chuva, a escassez de água pode aumentar significativamente em diferentes regiões da Europa.
Por outro lado, devido ao aumento dos riscos de seca, a produção de determinadas culturas pode diminuir significativamente. As previsões mostram igualmente que o abastecimento público de água, incluindo o abastecimento de água potável, poderá estar comprometido em muitas zonas da Europa, bem como a produção de energia.
Em Portugal, os dados mais recentes do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) mostravam que, no final de agosto, houve “um aumento da intensidade da seca meteorológica em quase todo o território do continente”, com as regiões Centro e Interior Norte em seca moderada, as de Lisboa e Vale do Tejo e Alto Alentejo em seca severa e a região Sul, especialmente os distritos de Setúbal, Évora, Beja e Faro, em seca extrema (27,1 por cento do continente).
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