A comissão
permanente da Assembleia da República reuniu-se, recorda o Diário do Alentejo (DA)
de hoje, avançando alguns dados sobre esta matéria.
Naquela
reunião, realizada por proposta do Partido Comunista Português (PCP) e do
Pessoas – Animais – Natureza (PAN), foi analisada a grave situação de seca,
severa ou extrema, que atinge mais de 90 por cento do território nacional.
Encontro onde a ministra da Agricultura esclareceu que novos apoios só chegarão
com o próximo Governo.
Na
reunião da comissão permanente da Assembleia da República intervieram os
deputados, eleitos por Beja, do PCP e do Partido Socialista (PS), refere,
ainda, o DA passando em revista algumas das suas declarações.
O deputado
do PCP João Dias disse que “em causa”, entre outros aspetos, “está a opção por
uma agricultura extensiva e permanente que necessita de mais água, em
detrimento da aposta nas hortofrutícolas que, para além do mais, poderia
contribuir para a redução do défice alimentar do País”. O PCP sugere, para
combater a seca, “o aumento do armazenamento; assegurar a água para uso humano
e garantir a saúde pública, abeberamento animal, pequenos agricultores e
aumento da eficiência.”
Pedro
do Carmo deputado do PS, e presidente da comissão parlamentar de Agricultura e
Pesca, frisou que “iria centrar a sua intervenção numa análise do que tem sido
feito e daquilo que não chegou para resolver um problema” que considera “estrutural”.
Esclareceu, lamentando, que “o Governo está em gestão e não pode tomar medidas de fundo que
se impõem”.
A eletricidade verde, apoios no que se refere a seguros e outras ajudas diretas são algumas das reivindicações que se têm feito ouvir nos últimos meses por parte dos agricultores para combater a seca.
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