Os impactos são “tremendos” no tecido empresarial, deixaram “faturas pesadas” que, segundo Filipe Pombeiro, “merecem um plano de reestruturação bem pensado, pois sem ele será impossível recuperarem”. Para o presidente do NERBE/AEBAL – Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral, “esta recuperação prevê um processo complicado, cujos impactos ainda não são possíveis de contabilizar, porque há muitas empresas que ainda não avaliaram, na totalidade, as suas fragilidades e outras que estão à espera de ver o que se vai passar”. Certo é, frisou Filipe Pombeiro, que “se houver uma 2ª vaga”, de Covid-19, “em que as empresas sejam obrigadas a parar, uma vez mais, muitas não voltarão a abrir”.
“Perante este cenário é preciso chamar a quem de direito às suas responsabilidades e explicar que não é com medidas tardias que os problemas das empresas se resolvem”, referiu, igualmente, Filipe Pombeiro. O presidente do NERBE/AEBAL recorda que “nos apoios disponibilizados houve muitos empresários que não conseguiram chegar a eles” e que o papel da entidade que lidera é “continuar, como até aqui, a explicar os problemas do tecido empresarial da região” e “pedir medidas de mitigação para as particularidades que apresenta”.
Foto: dnoticias.pt.
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