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Política

“Se os «amigos da coesão» fizerem o IP8 percebem como estamos esquecidos”

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“Se os «amigos da coesão» fizerem o IP8 percebem como estamos esquecidos”


A Direção da Organização Regional de Beja (DORBE) do PCP reuniu-se para analisar a situação política e social, assim como as tarefas do partido. Manuel Reis, da DORBE do PCP, faz o balanço do encontro e deixa umas palavras aos “amigos da coesão”, dizendo que se “espera que façam a estrada da vergonha, o IP8, para perceberem a importância da coesão e como o Alentejo está esquecido”.

A cimeira dos “amigos da coesão”, dia 1 de fevereiro, em Beja; o Orçamento do Estado (OE) para 2020, o processo de transferência de competências para as autarquias/regionalização, a reorganização administrativa das freguesias, o reforço das organizações do partido e a manifestação em Lisboa/greve da administração pública sexta-feira, dia 31, foram alguns dos temas que estiveram “em cima da mesa”.

“A reorganização administrativa das freguesias é uma aspiração das populações, mas a DORBE do PCP considera que, depois do que se percebeu no congresso da ANAFRE, tudo irá ficar na mesma”, resumiu Manuel Reis. Este dirigente da DORBE do PCP deixou, também, algumas considerações sobre a cimeira que Beja recebe, a 1 de fevereiro, dos “amigos da coesão”, dizendo que “seria importante fazerem a estrada da vergonha para perceberem que coesão é coisa que não existe na região”.

“Sobre o OE2020”, Manuel Reis lembrou que “ficou fechado esta semana e que para a região nada tem no que se refere aos projetos estruturantes”. Aludindo às questões da “descentralização”, Manuel Reis referiu que “o Governo está a querer transferir encargos sem fazer uma discussão séria sobre a matéria”. O dirigente da DORBE do PCP recordou, igualmente, que “há décadas que o PS protela a criação das regiões administrativas”. “Situação que significa, apesar do PCP ter proposto uma calendarização para a questão da regionalização, que este é um assunto que está longe de ficar resolvido”, relevou, ainda Manuel Reis.

A DORBE do PCP revela que estão no terreno, no primeiro trimestre de 2020, “um conjunto de tarefas que têm em vista o reforço do partido, no ano da realização do XXI Congresso do Partido Comunista Português, marcado para novembro” e apela à “participação e mobilização dos trabalhadores da Administração Pública nacional e local para a manifestação em Lisboa na sexta-feira, dia 31.”


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