O alerta consta do relatório de 2024 da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Comissão Europeia (CE) “Health at a Glance Europe” que indica que 20 países da UE comunicaram uma escassez de médicos em 2022 e 2023 e outros 15 falta de enfermeiros.
“A mão-de-obra europeia no setor da saúde enfrenta uma grave crise”, salienta o documento que, com base nos limiares mínimos de pessoal para a cobertura universal de saúde, estima que os países da UE registaram uma necessidade de aproximadamente 1,2 milhões de médicos e enfermeiros em 2022.
Portugal faz parte de um grupo de seis países - mais a Chéquia, Grécia, Irlanda, Letónia e Espanha – que indicaram que parte das suas estratégias para manter ou aumentar a oferta de médicos consiste em prolongar a sua vida profissional, incluindo incentivos específicos para os clínicos se manterem na vida ativa.
A juntar à falta de profissionais de saúde já registada nos últimos anos, junta-se o seu envelhecimento, alerta ainda a OCDE e a CE, ao avançar que “mais de um terço dos médicos e um quarto dos enfermeiros da UE têm mais de 55 anos e deverão reformar-se nos próximos anos”.
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