Esta união de freguesias de Beja avança que perguntou à Câmara Municipal "a que empresa está adjudicada a ação em causa" e pediu que seja divulgado "o caderno de encargos relacionado com a ação em causa e o valor da adjudicação".
Santiago Maior e São João Baptista quer saber, também, qual "o número de gaiolas e respetivos locais onde as mesmas estão instaladas", realçando que existe "uma contradição entre o que foi dito em 2022 e a última informação prestada na reunião entre o vereador do pelouro e as duas juntas de Freguesia da cidade", bem como qual é "o destino que é dado aos pombos capturados".
Foi requerida, igualmente, "informação técnica sobre os previsíveis efeitos da utilização de aves de rapina nomeadamente se da intervenção das mesmas há captura de pombos ou se apenas os afugentam". Sobre "quais os monumentos e imóveis públicos em que estando em 2022 prevista a colocação de espigões eles foram efetivamente colocados e se essa é uma responsabilidade da empresa contratada para a captura de pombos ou constitui uma intervenção complementar".
"Que outras ações complementares estão a ser desenvolvidas" foi outra das solicitações efetuadas, ainda segunda a Junta de Freguesia de Santiago Maior e São João Baptista, lamentando "a falta de transparência em torno do que eventualmente estará a ser feito". Esta união de freguesias revela que "transmitiu a convicção da situação não ter melhorado e, face ao sigilo da Câmara sobre o assunto tem mesmo dúvidas se algumas das ações referidas estarão mesmo a ser levadas a cabo".
Esta foi outra das questões levantadas na reunião de Câmara desta semana, pelos vereadores da Coligação Democrática Unitária (CDU). E foi neste contexto que o vereador do pelouro revelou que a Câmara está a preparar "uma resposta musculada, a partir de 1 de outubro, em parceria com a Associação de Caçadores". Deixou, contudo, a indicação de que "há limites em determinados perímetros da cidade que a lei não permite ultrapassar o que dificulta a resolução deste problema".
Rui Marreiros deixou claro que "não há contagem de pombos", que "o número de pombos diminuiu de forma visível na cidade com exceção para as zonas próximas do Parque da Cidade e no trajeto deste parque até Penedo Gordo". Explicou que aqui "a concentração ainda é grande devido ao facto dos pombos terem o que beber e comer nestes espaços". Quanto "às gaiolas elas são dinâmicas e não se sabe exatamente onde estão", esclareceu ainda.
A solução "da utilização de falcões só resulta se for permanente no caso de Beja está a ser experienciada e verificou-se que só funciona nos dias de atuação pois os pombos regressam", realçou, ainda, Rui Marreiros.
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