Isabel Estevens, vice-provedora da Santa Casa da Misericórdia de Serpa, confirmou tudo o que foi revelado à nossa estação pelo Sindicato. Acrescentou que a "Santa Casa da Misericórdias de Serpa está dependente da transferência de verba da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo para pagar vencimentos" e que "quando o dinheiro não fica disponível no último dia do mês os atrasos acontecem". Explicou, ainda, que "há indicação ao dia de hoje da realização de transferência" e que "os ordenados serão pagos logo que a verba fique disponível, o que deverá acontecer nos próximos dias."
Em causa estão os salários de 15 enfermeiros e outro pessoal desta instituição. "Esta não é a primeira vez", afirma o enfermeiro Celso Silva do Sindicato, avançando, embora frise tratar-se de "informação não oficial", que, ao que tudo indica, "isto acontece porque a Santa Casa da Misericórdia de Serpa não recebe da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, a tempo, o valor a que tem direito enquanto responsável pela gestão do Hospital de São Paulo".
Celso Silva revelou que "o Sindicato enviou um ofício, na manhã desta terça-feira, para o provedor da Santa Casa, a ARS Alentejo e Ministério da Saúde a perguntar o que se passa". Acrescentou, este responsável do Sindicato, que "se espera entendimento destas três entidades e que a situação se resolva pois os enfermeiros, e restantes trabalhadores, que cumprem as suas obrigações laborais têm direito a receber o vencimento dentro do prazo legal. O SEP pede ainda que perante a falta de entendimento demonstrada entre Santa Casa e ARS Alentejo, o Ministério da Saúde tome conta da situação".
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