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Salvada: trabalhadores da Fundação Joaquim Honório Raposo estão hoje em greve

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Salvada: trabalhadores da Fundação Joaquim Honório Raposo estão hoje em greve


Os Trabalhadores da Fundação Joaquim Honório Raposo, em Salvada, estão hoje em greve. O piquete está marcado para as 10.00 horas, horário em que realizam, também, uma concentração à porta da instituição “como forma de protesto e descontentamento perante a sua vergonhosa situação laboral”, pode ler-se no comunicado do CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal. 

Estes trabalhadores asseguram, neste dia de greve, serviços essenciais aos utentes da instituição. A Fundação Joaquim Honório Raposo, em Salvada, tem respostas sociais para crianças e idosos e cerca de 30 trabalhadores, praticamente todos de Salvada.

Frederico Campos, dirigente do CESP, explica que “estes trabalhadores estão a defender o seu direito a receber o pagamento de todos os valores que têm em dívida, até à data”, identificando os incumprimentos que estão a ser reivindicados.

Frederico Campos realçou o facto, destes trabalhadores terem “cumprido sempre, em contexto de pandemia, com as suas obrigações, que viram acrescidas” e explica que “esta é uma situação que dura há cerca de dois anos”. Frisou que “o Sindicato se reuniu com a Administração, no sentido de perceber como tudo se pode resolver” e que lhe foi referido que se “está a tentar por termo às dificuldades, mas até agora sem sucesso”.

A Rádio Voz da Planície falou com o presidente da instituição. Sérgio Engana diz estar “solidário com os trabalhadores” e “as suas reivindicações pois não se tem conseguido dar resposta”. Adianta contudo, que “as dificuldades da Fundação são do conhecimento da tutela” e que “foi pedida intervenção do Estado, através de um requerimento que solicitou o Fundo de Socorro Social, a 10 de agosto de 2020”, pedido que “até não teve qualquer resposta”.

Sérgio Engana revelou, ainda, que “os problemas acrescem na ERPI, ou seja na resposta aos idosos” e que se “quer alargar esta resposta por considerar que só assim se resolvem os problemas”, que diz serem “estruturais”.

A nossa estação falou, igualmente, com Sérgio Fernandes, diretor do Centro Distrital de Segurança Social de Beja. Remeteu ao mesmo algumas das questões que considerou deverem ser esclarecidas e encontra-se a aguardar resposta.


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