Rui Garrido, presidente da Direção da ACOS - Associação de Agricultores do Sul, deixou vários recados ao Governo. A gestão da água do regadio, mais recursos hídricos para fazer face aos períodos de seca, as negociações do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum e as questões da mão-de-obra imigrante na agricultura estiveram nas palavras de Rui Garrido. O presidente da Direção da ACOS pediu, ainda, mais, melhores e mais rápidas rodovia e ferrovia, como forma de potenciar o aeroporto de Beja. Mais investimento público esteve na base das declarações de Rui Garrido.
Também o presidente da Câmara de Beja deixou pedidos a Luís Montenegro. Paulo Arsénio explicou que os municípios não têm ajudas para resolver a manutenção das estradas municipais, frisando que no concelho de Beja onde a agricultura se tem desenvolvido, a passagem de camiões têm danificado as estradas, que precisam cada vez mais de arranjos. Mostrou, igualmente, preocupações com as questões da imigração, deixando claro que a Câmara de Beja quer ver resolvidas as matérias relacionadas com as contratações que não cumprem a lei.
Luís Montenegro sublinhou, logo no início do seu discurso, que a agricultura é um setor estratégico para o Governo, que quer tornar o setor mais atrativo para os jovens. O primeiro ministro deixou claro que está atento aos problemas do território, incluindo as necessidades relacionadas com as questões das acessibilidades.
Quanto à agricultura, Luís Montenegro frisou que é um setor estratégico, que garante mais produção, soberania alimentar, mais riqueza, mais emprego, mais coesão territorial e mais sustentabilidade ambiental. Adiantando que juntou as florestas à agricultura, o primeiro ministro garantiu que Agricultura e Ambiente vão trabalhar de mãos dadas e que com o seu Governo, o Ministério da Agricultura ganha força.
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