Começa por referir que foi um mau ano agrícola no que respeita a cultura dos cereais, considerando também a questão da seca. A pandemia não teve tanto impacto negativo como em 2020, mas teve reflexos importantes em alguns setores onde houve uma "retração de consumo", levando à "quebra de rentabilidade" no setor dos laticínios e leitões.
O presidente da ACOS, sublinha que, face aos aumentos dos custos de produção, espera que em 2022 os agricultores sejam "devidamente compensados". Espera igualmente que, com “uma nova equipa ministerial” a governar Portugal, referindo-se às legislativas que se aproximam, que se possam resolver problemas que até à data não se viram resolvidos.
Aproveitando para abordar algumas questões sobre o olival, Rui Garrido refere que, o Governo solicitou um estudo, coordenado pela EDIA, sobre a sustentabilidade do olival na zona do Empreendimento Fins Múltiplos Alqueva, que se encontra concluído e divulgado há mais de um ano, porém a ministra da Agricultura “nunca ligou a este estudo”, acusando-a de “não ouvir” os agricultores.
Ainda sobre o olival, apela a que haja abertura para se construir mais unidades de tratamento dos bagaços, tendo em conta que os problemas que já se revelaram este ano, relativamente ao limite de capacidade dessas mesmas unidades e à maior necessidade de armazenamento, irão permanecer no futuro.
Termina, realçando que, apesar de em 2021 a ACOS ter conseguido concretizar uma Ovibeja virtual, adaptando-se à realidade de pandemia, este ano querem fazer “à boa maneira antiga”, nos formatos habituais.
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