Esta distinção foi entregue pelo primeiro-ministro António Costa na cerimónia de inauguração do novo museu do bombeiro. Rodeia Machado, tal como a direção presidida por Jaime Marta Soares, termina o mandato no próximo mês de janeiro, altura em que toma posse António Nunes, eleito em outubro passado presidente da Liga. Sobre a distinção que lhe foi atribuída, Rodeia Machado disse à Voz da Planície que o “balanço do trabalho desenvolvido durante 16 anos foi positivo” e que sai com sensação de “dever cumprido em defesa dos bombeiros portugueses”.
A preparar já o relatório de atividades dos Bombeiros Voluntários de Beja para 2022, Rodeia Machado frisa que depois de “dois anos de pandemia a investir em equipamentos de proteção sem, ou com poucos, apoios do Estado, esta corporação enfrenta agora uma situação financeira muito difícil”. Neste contexto explica que nestes últimos dois anos se perdeu uma das suas principais fontes de sustentabilidade, ou seja “o transporte de doentes em ambulância”.
Aludindo aos diversos custos que os Bombeiros Voluntários de Beja têm de suportar do seu orçamento, incluindo seguros exageradamente elevados e salários dos 102 homens que integram esta corporação, sendo 42 funcionários, frisa Rodeia Machado que tudo isto provoca desequilíbrios que podem levar à falta de dinheiro para pagamento de salários em 2022. Para resolver estas questões, Rodeia Machado reúne-se no dia 21 deste mês com o presidente da Câmara de Beja, a ideia é sensibilizar para estes problemas e solicitar mais apoios.
Rodeia Machado avança, ainda, alguns exemplos dos poucos dividendos que os Bombeiros de Beja recebem, que não chegam para suportar as suas despesas, deixando o alerta de que não sabe “até quando será possível suportar esta situação”.
© 2025 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com