Estes são alguns dos dados que constam nos estudos técnicos que suportam o projeto feito pela Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), que gere o hospital, a pedido do anterior Governo e já entregues ao atual.
O presidente da ULSBA, José Carlos Queimado, indicou que, pela primeira vez, foram realizados em simultâneo estudos para a requalificação e ampliação do hospital, lembrando que os que existiam estavam desatualizados.
“Este projeto prevê o alargamento da carteira de serviço do hospital”, com a entrada em funcionamento de “especialidades que atualmente não existem” na unidade de saúde, como dermatologia, gastroenterologia, reumatologia e outras, adiantou. Em articulação com os hospitais de referência, continuou o presidente da ULSBA, podem passar igualmente a funcionar em Beja as especialidades de nefrologia, oncologia ou angiologia e cirurgia vascular.
“O hospital não vai reduzir a capacidade. Pelo contrário, vai ter ligeiramente mais camas do que tem atualmente [de 216 para 229], oito salas operatórias, quando atualmente tem cinco, e mais gabinetes de consultas externas e de hospital de dia”, realçou.
Frisando que a unidade hospitalar “não cumpre praticamente nenhuma” das orientações técnicas do Ministério da Saúde, José Carlos Queimado admitiu que o hospital de Beja tem “unidades de internamento com 40 camas e duas instalações sanitárias”.
“Daí a necessidade de fazermos outro edifício no ‘campus’ hospitalar, que terá cerca de 171 camas, todos os quartos com instalação sanitária e um novo serviço de urgência geral de adultos”, disse.
De acordo com o presidente da ULSBA, se este projeto “for levado à prática ato contínuo, com a abertura dos concursos para arquitetura e, depois, para a empreitada”, as obras “poderia começar no início no segundo semestre de 2026”. Os trabalhos começariam com a construção do novo edifício, que estaria pronto até 2029, seguindo-se a requalificação do atual edifício do hospital, que “seria reabilitado entre 2029 e 2032”, precisou José Carlos Queimado.
O projeto, acrescentou, foi desenhado para permitir o normal funcionamento do hospital em simultâneo com a realização das obras.
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