Tânia Capuchinho, cabeleireira há mais de vinte anos, emprega no seu salão, em Beja, três funcionárias. Neste momento de retoma da sua atividade profissional e fazendo um balanço daquela que foi a primeira semana de trabalho, Tânia diz ter sido “relativamente fácil, uma vez que sempre trabalhou com o sistema de marcação”.
Contudo, a cabeleireira reconhece que algumas clientes têm medo de se deslocar ao salão, explicando que clientes que iam semanalmente, deixaram de o fazer ou vão, apenas, para o estritamente necessário.
Apesar do regresso ao trabalho ter sido um processo sem grandes constrangimentos, Tânia Capuchinho sublinha que as repercussões desta crise fizeram-se notar duas semanas antes de ter encerrado o salão. Adianta, contudo, que agora de portas abertas, tem implementadas todas as regras de segurança.
Quanto ao futuro, Tânia Capuchinho diz ter medo, não só por si, mas pelas três funcionárias que tem a seu cargo. Além disso, Tânia explica que, apesar de ter sempre trabalhado com atendimento por marcação, hoje, devido à pandemia, atende menos pessoas e acrescenta que as despesas aumentaram.
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