O Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Beja recebeu o primeiro processo de “contencioso pré-contratual” em novembro de 2021 pelas empresas Vestígios e Lugares, de Évora, e a Mural da História, de Lisboa. Contestaram a adjudicação à Monumenta, de Palmela, pondo em causa o relatório final de análise do concurso.
O financiamento da reabilitação do espaço é assegurado por fundos comunitários do Programa Operacional Regional, numa candidatura ao Alentejo 2020, fundos que têm de ser utilizados até 2024.
Na última reunião de Câmara de Beja, esta preocupação foi manifestada por parte dos vereadores da oposição. O presidente Paulo Arsénio confirmou a suspensão das obras e deixou claro que as entidades envolvidas estão a aguardar o desbloqueamento da situação.
A
candidatura para a reabilitação do Museu foi feita pela Associação
Portas do Território (APT) que inclui, também, a Santa Casa da
Misericórdia, numa parceria da qual fazem, ainda, parte a Direção
Regional de Cultura do Alentejo e a Câmara Municipal de Beja.
A
APT contestou o pedido de impugnação e as duas empresas que ficaram
de fora do concurso entregaram um “recurso em separado”, desta
vez contestando as alegações apresentadas pela Associação Portas
do Território.
Recorde-se que a assinatura do contrato entre as Portas do Território e a Monumenta, que contou com a presença da ministra da Cultura, foi feita em Beja, no espaço a reabilitar.
A
reparação de coberturas, caixilharias exteriores renovação da
instalação elétrica e a melhoria das condições de acesso e
funcionamento, são algumas das obras que estão previstas no Museu
de Beja. A ideia era começar a intervenção pelo telhado, evitando
infiltrações de água que possam colocar em perigo obras que estão
neste espaço, entre elas pinturas.
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