Numa carta enviada ao primeiro-ministro, ao ministro da Educação, à ministra da Saúde, aos restantes membros do Governo, e ao presidente da República, o grupo, do qual fazem parte o virologista Pedro Simas e o epidemiologista Henrique Barros, diz ser “possível manter as escolas abertas com ensino presencial com as devidas precauções” e frisa que “as escolas não são contextos relevantes de infeção” e que, “durante o primeiro período, as medidas sanitárias em vigor nas escolas provaram que o curso da epidemia foi independente” de estarem abertas.
Por isso, defendem a reabertura de creches e estabelecimentos de educação pré-escolar no início de março e a abrir o ensino básico a partir do início do próximo mês de forma gradual e a começar pelos 1.º e 2.º ciclos.
"Manter e reforçar as medidas existentes, arejar os espaços, manter distâncias entre assentos, manter os mesmos lugares de assento nas salas de aula, e evitar o agrupamento de pais e alunos, reforçar o rastreamento e assegurar a quarentena de crianças e jovens em risco", são outras das medidas apontadas pelo grupo.
Defendem também “o incentivo ao uso de meio de transportes alternativos, como bicicletas, para ir à escola, aumentar a oferta de transporte público durante o horário escolar e desfasar ainda mais os horários de entradas e saídas para evitar agrupamentos nestes horários são outras propostas efetuadas”.
"Insistir na proibição, em tempos de grande pressão, de reuniões fora da escola, fazer o rastreio periódico da infeção em amostras da população escolar de modo a identificar infeções assintomáticas ou pré-sintomáticas e incluir, após o pessoal de saúde idosos e grupos de risco, professores e auxiliares de ação educativa nos grupos prioritários de vacinação", são sugestões defendidas, igualmente, pelo grupo.
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