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Educação

Reabertura de escolas. Fenprof quer negociação para novas medidas de segurança

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Reabertura de escolas. Fenprof quer negociação para novas medidas de segurança


A Federação Nacional dos Professores, considerou que as medidas de segurança sanitária aplicadas no início do ano letivo são insuficientes para o regresso às aulas presenciais, exigindo participar na definição de novas orientações. O Sindicato de Professores da Zona Sul, mostra-se igualmente preocupado com a reabertura das escolas apontando para vários problemas no sistema educativo. No ensino à distância “há alunos que desapareceram completamente”.

Os representantes dos professores querem novas medidas e exigem a abertura de um processo negocial para as discutir, defendem também o reforço das condições de segurança sanitária e a aprovação de um protocolo de atuação para quando sejam detetados casos de covid-19 nas escolas.

A Fenprof exige ainda a realização de rastreios e testes de diagnóstico, incluindo em contactos de baixo risco, e a vacinação dos professores ainda antes da retoma das atividades presenciais, dando prioridade aos que estão atualmente em trabalho presencial.

Manuel Nobre, presidente do Sindicato de Professores da Zona Sul referiu à Voz da Planície, que o “ensino à distância está a criar uma série de problemas”, tendo em conta que “há alunos sem eletricidade, sem acesso a contas telefónicas ou computadores, sem familiares que possam dar apoio em casa”, e ainda há alunos que “desapareceram completamente”.

Ao reabrir as escolas, Manuel Nobre sublinha que o governo deve considerar debater algumas questões, tais como “o número de alunos por turma, o reforço de auxiliares de ação educativa, a questão dos testes”, debater de forma geral sobre “o que é que o governo pretende fazer das escolas”.

Nos últimos dez anos, ano após ano, tem-se verificado o desinvestimento no financiamento para a educação, refere Manuel Nobre que aponta para a falta de equipamento nas escolas e encerramentos das mesmas, défice grande de professores e de auxiliares de ação educativa, e situações que “só se resolvem havendo de facto um olhar diferente para a escola pública, e isso passa por politicas diferenciadas”. O investimento do PIB, na educação, há dez anos estava em valores de mais de 5% e atualmente os valores são de 3,2%.

Aponta ainda que “ministro da educação praticamente não existe, e o governo parece seguir na mesma linha que é tentar ignorar aquilo que é os problemas da escola pública”.


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