Este é um dos dados do Barómetro Europeu que retrata as incertezas sentidas a nível económico. O poder de compra está à frente de outros temas que marcam a atualidade, como são os casos da saúde (93%), alterações climáticas (88%) ou educação (86%).
Pouco mais de 80% dos inquiridos sublinham que os preços subiram “significativamente”. Este aumento teve vários efeitos, sobretudo na alimentação (66%), nos gastos com a energia (53%), nas despesas com a habitação (50%) e nos transportes (48%).
Quase 60% afirma que o seu poder de compra diminuiu. Por esse motivo, são muitos os portugueses que optaram por “apertar os cordões à bolsa” no último ano. A maioria dos inquiridos (58%) dizem que reduziram as despesas com atividades de lazer (restaurantes, cinema, etc.), e que 55% diminuíram os gastos com viagens, 35% com transportes, 30% com alimentação e 29% com despesas relacionadas com a habitação.
No entanto, os portugueses não são os únicos que mostram sinais de preocupação com o poder de compra. Cerca de 90% dos europeus confessa estar preocupada com o poder de compra. Em todos os países inquiridos, a "inflação/poder de compra" está no topo da lista das preocupações, superando outras matérias como a instabilidade geopolítica internacional (83%), da segurança (82%), das preocupações com o sistema de saúde (81%) e das alterações climáticas (76%).
Estes dados constam do relatório enviado pela Cetelem – marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance, entidade que elaborou este estudo.
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