O projeto de lei, impulsionado e subscrito pelos Deputados Pedro do Carmo e Telma Guerreiro, entre outros membros da Assembleia da República, sustenta que o Estado Português deve reconhecer o direito a cultivar e promover o barranquenho, enquanto património cultural imaterial, instrumento de comunicação e de reforço de identidade da população de Barrancos, sublinha Pedro do Carmo.
O barranquenho, uma língua híbrida, ainda que sem tradição escrita, única no mundo pelo seu carácter misto de português e espanhol, representa um lugar de encontro de culturas peninsulares. Pedro do Carmo, refere ainda, que este projeto-lei também vai permitir o apoio científico e educativo através da possível formação de professores de barranquenho.
A esta realidade acresce o facto de o envelhecimento dos falantes e o desaparecimento da geração mais velha poderem resultar na perda irreparável deste património linguístico caso não sejam tomadas medidas.
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