O projeto teve como entidade coordenadora a Liga para a Proteção da Natureza (LPN) e como objetivo a manutenção e o aumento da população de Águia Imperial Ibérica em Portugal, através de intervenções concretas nas Zonas de Proteção Especial (ZPE) da Rede Natura 2000 de Castro Verde, do Vale do Guadiana, de Mourão/Moura/ Barrancos e do Tejo Internacional, Erges e Pônsul.
A Zona de Proteção Especial de Castro Verde tem vindo a consolidar-se como uma das principais áreas de ocorrência da espécie em Portugal graças à dinamização de um conjunto de ações que têm procurado reduzir o impacto das ameaças sobre a espécie e melhorar as condições de sustentabilidade dos territórios para a manutenção dos casais existentes e para a fixação de novos casais.
"Seis anos e meio depois os resultados demonstram o progresso efetuado ao nível da conservação da águia-imperial-ibérica, nomeadamente o aumento da população nidificante de 11 (2013) para 24 casais (2020), com um aumento da área de distribuição, onde se destacam o Alentejo e a Beira-Baixa."
Ao longo do período em que foi dinamizado, o projeto assumiu-se como um catalisador decisivo para a conservação a longo prazo desta espécie tão ameaçada da Península Ibérica, tendo contado com a parceria de oito entidades, duas das quais espanholas para fomentar o intercâmbio de experiências e conhecimento, nomeadamente, o Instituto da Conservação da Natureza (ICNF), a Câmara Municipal de Castro Verde, a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), a Guarda Nacional Republicana (GNR), a EDP Distribuição – Energia S.A., a Sociedade Española de Ornitologia (SEO/Birdlife) e TRAGSATEC S.A.
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