O projeto, a nível geográfico, irá intervir na metade centro e sul da Península Ibérica e é coordenado pela Asociacion para la Defensa de la Naturaleza (WWF Espanha). As 14 entidades beneficiárias – cinco das quais portuguesas, entre elas o ICNF – representam, no seu conjunto, os principais interessados na gestão desta espécie, nomeadamente, organismos da administração pública, instituições de investigação, federações de caçadores e organizações não governamentais de conservação da natureza, revela nota de imprensa.
O coelho-bravo desempenha um papel chave nos ecossistemas mediterrânicos, destacando-se o facto de ser presa base para vários predadores, alguns especializados, como por exemplo o lince-ibérico e a águia-imperial-ibérica.
O Life Iberconejo pretende contribuir para a inversão da tendência de declínio desta espécie, através de: desenvolvimento de uma estrutura ibérica de governança; avaliação e monitorização das populações de coelho-bravo à escala ibérica, utilizando protocolos de avaliação comuns nos dois países; avaliação e monitorização dos apoios comunitários à atividade agrícola considerando os seus benefícios para a sustentabilidade desta espécie, onde ainda se inclui a avaliação dos prejuízos causados pelo coelho nos sistemas agrários e formas de os avaliar e minimizar.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com