A criação de “uma intermodalidade de serviços e transportes, conjugando as valências rodoviária, ferroviária e aérea com a modernização e eletrificação de toda a Linha do Alentejo, na ligação Casa Branca-Ourique/Funcheira, incluindo a ligação, por ramal, ao aeroporto de Beja é defendido. O PCP exige, também, a “conclusão do IP8 na sua totalidade, entre Sines e Vila Verde de Ficalho, como está no Plano Rodoviário Nacional, com duas vias e sem portagens”, tal como explica um dos subscritores do projeto-lei, o deputado João Dias, eleito por Beja.

Este partido considera, igualmente, que para promover “o desenvolvimento do turismo, indústria e manutenção aeronáutica e logística da região é fundamental que o Governo potencie a estratégia integrada da aeronáutica, carga, parqueamento, manutenção e passageiros do aeroporto de Beja”. Sublinha, o PCP, ser fundamental, a “articulação entre os diferentes níveis de planeamento local, regional e nacional das utilizações a dar ao aeroporto e que o aproveitamento do de Beja seja considerado como promotor da fixação de população e da indústria no território”.

O PCP considera, ainda, que “o desenvolvimento do aeroporto de Beja não é contraditório, mas sim compatível com a construção faseada do novo aeroporto de Lisboa, no Campo de tiro de Alcochete e o progressivo desmantelamento do da Portela”, realça João Dias.

O PCP pede que sejam mobilizados os “recursos financeiros necessários, como o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o novo Quadro Financeiro Plurianual, ou ainda verbas do Orçamento de Estado” para estes fins.