O projeto, que começou a ser pensado no ano letivo 2022/23 pela equipa de enfermagem de Saúde Escolar de Santiago do Cacém da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), no distrito de Setúbal, é desenvolvido em contexto escolar e visa reduzir os medos das crianças em relação aos cuidados de saúde.
“É um hospital sem sede porque a ideia é deslocarmo-nos às escolas que nos solicitam e interagir com as crianças”, explicou hoje à agência Lusa, a enfermeira Filipa Alves, uma das responsáveis da iniciativa.
Quando a equipa chega à escola, ocupa-se da montagem de todo o material, incluindo uma sala de triagem, onde é explicada “a cor das pulseiras e onde estão os vários instrumentos”, e uma sala de exames especiais, para “desmistificar os medos relacionados com o Raio-X ou com a TAC [Tomografia Computorizada]”, indicou.
Mas, neste ‘hospital a brincar’, acrescentou a responsável, existe também uma sala de tratamentos, com “aerossóis, vacinas, injeções e pensos”, e um bloco operatório onde as crianças, entre os 3 e os 6 anos, podem “monitorizar os bonecos, simular uma sutura ou colheita de sangue para análise”.
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