“O projeto de Beja continua em pé”, sublinha Paulo Arsénio, dizendo que “dois meses de crise profunda” poderiam ter feito recuar, “em décadas, aquilo que são os avanços do sector da aviação”.
O autarca frisa que as notícias são tranquilizadoras para Beja, uma vez que o projeto de construção do hangar prosseguiu sempre durante este período, o que significa a empregabilidade de 150 pessoas, a iniciar-se já este ano e que o investimento de 30 milhões de euros não esteve em risco.
Quando concluída a primeira fase da construção do hangar, a "MESA" deverá iniciar a segunda fase que consiste na construção do edifício em redor da estrutura e cuja conclusão se prevê para 2022.
A expetativa da Câmara Municipal de Beja é que o empenho que colocou neste projeto dê frutos já num futuro próximo, salienta Paulo Arsénio, recordando que o executivo desde a primeira hora entendeu que este projeto é positivo e ambicioso.
Paulo Arsénio recorda, ainda, que de acordo com os contactos que a autarquia estabelece "MESA", (empresa subsidiária da HiFly) houve, de facto um impacto muito forte no sector da aviação, mas a empresa foi das primeiras a nível mundial, a conseguir adaptar-se à nova realidade, ou seja, a fazer o transporte de carga, essencialmente, para o oriente e, isso foi muito positivo, porque segundo o autarca permitiu que a HiFly não tivesse uma quebra tão significativa.
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