"O Governo segue a estratégia das 42 grandes empresas/grupos que constituem a dita mesa redonda dos negócios, para quem o grande problema da economia é o tamanho das empresas. Senão veja-se, das 60 medidas mais de 10 serão, em teoria, umas «vitaminas» às micro e pequenas empresas, quando a dimensão não é o problema principal" das mesmas.
"Uma vez mais são anunciadas medidas e mais medidas, a sua maioria faseadas, atirando no tempo a sua concretização, mas não dando resposta às necessidades prementes dos micro e pequenos empresários, como sejam o fundo de tesouraria, linhas de crédito, Segurança Social, arrendamento não habitacional próprio, entre outras", é afirmado no comunicado enviado à nossa redação.
"Persiste este Governo, numa linha de continuidade do anterior, em discriminar setores de atividade. Insiste em querer vender praia e sol, não dinamizando o mercado interno. É carga fiscal a menos para as grandes empresa e grupos económicos e nenhuma redução sobre os custos de contexto e as tributações autónomas, que asfixiam as micro e pequenas empresas", é frisado também.
"As micro, pequenas e médias empresas, em bom rigor, são o verdadeiro motor da economia portuguesa e as maiores geradoras de contribuições fiscais para o orçamento do estado. E precisam de medidas credíveis e sustentáveis para o seu desenvolvimento. À falta de diálogo e medidas do Governo reitera esta Confederação que as soluções devem assentar em propostas para uma economia sustentável e dinâmica, para o desenvolvimento económico e social nacional."
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