No âmbito desta medida, para quem se muda do Litoral para o Interior para trabalhar é atribuído um apoio financeiro direto de até 4.827 euros e em caso de cidadãos residentes no estrangeiro, a mudança pode ser feita diretamente do exterior para esta região.
Segundo documento da CCDR Alentejo, mais de dois terços (68%) dos candidatos à medida mudaram-se para o Interior para trabalhar por conta de outrem, 26% criaram o seu próprio emprego e 6% criaram empresas. A maioria dos candidatos com processos aprovados tem menos de 34 anos (52%). No total, 63% dos candidatos com processo de mobilidade para o Interior têm o ensino superior.
O apoio pode ascender a 4.827 euros, sendo o apoio financeiro direto a conceder a quem se mudar para o interior é de 2.633 euros, a que acresce uma majoração de 20% por cada elemento do agregado familiar (até ao limite de 1.316 euros). É ainda comparticipado o custo de transportes de bens, até ao limite de 878 euros.
A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, sublinha que “é fundamental criar condições para fixar jovens no interior. Com este alargamento damos um importante passo para o posicionamento internacional de Portugal como um destino a partir do qual se pode trabalhar para qualquer ponto do mundo”.
A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, assinala que "a pandemia mostrou a muitos cidadãos e empresas que, trabalhando a partir do Interior, se consegue maior qualidade de vida e uma mais fácil conjugação entre vida familiar e vida profissional”.
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