“Face à gravidade da situação que se está a viver na educação e aos problemas que afetam os professores – que o Governo teima em arrastar –, foi decidido realizar ambas as manifestações neste sábado”, revelou a Federação Nacional de Professores (Fenprof), uma das nove organizações sindicais que convocaram os protestos.
Na semana seguinte, a 7 de março, serão conhecidas as novas formas de protesto que venham a ser decididas por educadores e professores no âmbito da consulta que está a decorrer em todo o País.
A decisão de manter as greves e as manifestações surgiu na sequência da última reunião negocial com a tutela, realizada na semana passada, quando “se mantiveram alguns dos aspetos mais contestados do diploma de concursos“, como foi o caso da criação de conselho de diretores escolares com poderes para colocar docentes com horários incompletos a dar aulas em mais do que uma escola.
Além disso, os sindicatos acusam o Ministério de se recusar a calendarizar assuntos como a recuperação do tempo de serviço, a eliminação das vagas e das quotas ou um novo regime específico de aposentação.
As organizações sindicais vão, também, avançar com uma ação em tribunal para que os serviços mínimos sejam declarados ilegais, tal como aconteceu em 2018.
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