A Presidente do Politécnico de Beja sublinha que Portugal era dos poucos países na União Europeia que não tinha alterado a designação para “Universidade Politécnica” ou para “Universidade de Ciências Aplicadas”, o que criava problemas com as instituições europeias.
Tendo a possibilidade de dar doutoramento, Maria de Fátima Carvalho está confiante de que o Politécnico de Beja será um polo de atratividade para outros públicos.
A instituição terá de se reposicionar, indica a presidente da instituição, e “olhar para a oferta formativa de uma outra maneira”. Considerando que muito provavelmente todo o processo de financiamento das universidades irá será alterado, garante que o Politécnico está pronto para enfrentar estes desafios e tudo fará para estar “a par dos outros politécnicos do País”.
Maria de Fátima Carvalho diz ainda que, atualmente, o IPBeja já atrai alunos de doutoramento, sendo coorientadora de cinco doutorandos financiados por bolsas da Fundação para Ciências e Tecnologia. No entanto, o Politécnico não pode dar o grau de doutor, tendo obrigatoriamente que se agregar com universidades para que os alunos possam obter esse grau.
No futuro, quando a medida for implementada, e “tudo indica que será aprovado”, a presidente do IPBeja poderá passar a ser orientadora de doutoramentos na sua instituição. Acredita que se vai atrair um público que antes não era possível receber e que, deste modo, poderão continuar os seus estudos em Beja.
Foi no passado dia 23 de junho, que todas as bancadas parlamentares anunciaram o apoio às três iniciativas que defendem a possibilidade de os institutos politécnicos poderem atribuir o grau de doutor e de as instituições adotarem a designação de universidades politécnicas.
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