Fátima Carvalho esclarece que “há cursos de algumas das escolas da instituição que esgotam as vagas na primeira fase deste concurso e outros que parecem ficar vazios”. Uma perspetiva que não a preocupa “pois os acessos a esta instituição são feitos de muitas formas e as vagas acabam, sempre, por ficar todas preenchidas”, realçou.
“Encontrar mais alunos estrangeiros interessados em fazer o seu percurso académico no Instituto Politécnico de Beja (IPBeja)” é um dos objetivos da equipa liderada pela presidente da instituição. “Cabo Verde e Brasil são apostas” e nestes países “estão a ser feitas ações de promoção das formações”, avançou à Voz da Planície.
Na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, com candidaturas abertas até 8 de agosto, e para as suas licenciaturas, o IPBeja tem 511 vagas disponíveis e distribuídas pelos diversos cursos das escolas que o compõem: Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Escola Superior Agrária, Escola Superior de Educação e Escola Superior de Saúde.
“Os cursos técnicos superiores profissionais são outra opção disponível e que o Politécnico de Beja também tem como oferta formativa”, frisou, ainda, a presidente da instituição.
“A aproximação à comunidade é outro dos propósitos do plano de ação traçado para este mandato”, sublinhou, igualmente, Fátima Carvalho.
Neste contexto revelou que, “já a partir do próximo ano letivo, será possível responder, no território, à lacuna que muitas empresas, e serviços, mostram na área da formação”.
Explica que “o IPBeja tem em aprovação, interna, oito micro-credenciais, que consistem em formações de curta duração, em áreas tão variadas como: regadio e ambiente, cibersegurança e turismo. Mas vai ser possível, ainda, dar resposta nesta área à medida”, salientou. “Neste caso podem ser as entidades a sugerir e o Politécnico responde”, completou.
Deixou, ainda, a indicação de que, recentemente, o IPBeja "ganhou um projeto que garante a capacitação do corpo docente para este e outros desafios".
Satisfeita com o que diz ser a “passagem justa dos politécnicos a universidades politécnicas”, a presidente do IPBeja assegura que a instituição vai “saber fazer e adaptar-se às mudanças necessárias”, sem esconder que são “significativas”.
Adiantou que “esta possibilidade cria a oportunidade de se puder fazer investigação noutras áreas, assim como ministrar doutoramentos, caminhos que”, garante, “já estão a ser pensados”.
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