"Num momento em que se esperava uma resposta política à altura das circunstâncias, o resultado terá que ser convincente e não pode defraudar as expectativas dos médicos e da população. Além disso, tem que haver vontade política em resolver a situação catastrófica que se vive no SNS, com encerramento dos SU de adultos, pediatria e obstetrícia por todo o País. O Ministro da Saúde reconhece, nas palavras, as soluções que os médicos reivindicam, e sabe que qualquer perda de direitos, que coloque médicos e doentes em risco, será recusada liminarmente pela FNAM".
"Os milhares de médicos que ainda se mantêm no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com muito esforço pessoal para o manter de pé, e que todos os dias saem de casa para o trabalho sem saber a que horas voltam, sabem que, para confiar nas palavras de Manuel Pizarro, têm que ver um acordo escrito satisfatório, com propostas capazes não só de os manter no SNS, mas também de recuperar muitos dos que dele saíram."
A FNAM assegura que vai manter as suas formas de luta, "o apoio a todos os médicos que entregam as declarações de indisponibilidade para não fazer mais trabalho suplementar para além do limite anual das 150 horas, a greve dos dias 14 e 15 de novembro, as manifestações locais no dia 14 e a ida da delegação da Federação a Bruxelas para reunir com os eurodeputados e a Comissária para a Saúde, Stella Kyriakides, de forma a apresentar um retrato da situação dramática que se vive na saúde em Portugal e apresentar, neste âmbito, as soluções para que se recupere, com urgência, a carreira médica e o SNS."
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com