“O aumento muito significativo do custo de vida, desde os bens alimentares até á habitação, está a criar dificuldades reais aos cidadãos e a contribuir para uma maior incapacidade, por parte de muitas famílias, de satisfazerem as suas necessidades básicas”, destaca o PEV.
De acordo com este partido “estatísticas recentes demonstram que a pobreza aumentou em Portugal, atingindo dois milhões de pessoas”, somando-se a este número, “quatro milhões que se encontram em risco de pobreza”.
Para o PEV, esta “dura realidade” poderia ser colmatada através do OE2023, porém a proposta “retira mais poder de compra às famílias através de uma diminuição real de salário e de pensões”.
Os Verdes consideram igualmente que o OE2023 não prevê “soluções e investimentos adequados e eficazes para garantir a melhoria de serviços públicos essenciais, como a saúde e educação”.
No comunicado diz ainda que o orçamento vai contribuir para o "aumento das desigualdades sociais em 2023" e que “a vida quotidiana dos cidadãos não será facilitada, enquanto que os grandes grupos económicos e financeiros continuarão com todas as condições para garantir os seus lucros avassaladores”.
O PEV realça que “é preciso fomentar a produção nacional e dinamizar a economia interna, para a qual as micro, pequenas e médias empresas são determinantes, assim como o poder de compra dos portugueses”.
Os Verdes lamentam, ainda, que o OE2023 não contemple “respostas fundamentais com fortes impactos na melhoria dos padrões ambientais do País, e mitigação dos problemas globais como as alterações climáticas”.
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