Pedro Costa revelou que “no caso das doenças oncológicas muitas terão ficado por identificar, e até por resolver, desde o início da pandemia, no distrito e no país”. Acrescentou que “no rumo que as coisas estão a levar” teme que “algumas coisas tenham que ser suspensas e que se agrave de novo o acompanhamento nestes casos”. Deixa o conselho de que “o paciente deve insistir junto do médico de família e do Hospital e não deixar passar situações que se possam agravar”.
“Num Hospital onde a idade do corpo médico é elevada faltam naturalmente recursos humanos que não são fáceis de captar”. Neste contexto, Pedro Costa disse que, na sua opinião, para “fixar profissionais mais importante do que o dinheiro é oferecer a possibilidade de se poder abraçar um projeto maior”.
“Faltam recursos humanos e instalações que podem vir a ser resolvidas com as obras da 2ª fase de construção do Hospital de Beja”, situação em que Pedro Costa diz não colocar “muita fé” porque desde que cá está, há 22 anos, ouve falar nas mesmas e até agora nada.
Tendo noção de que a pandemia tem vindo a colocar a descoberta as fragilidades das respostas frisou, também, que “a vacina pode ajudar”. Pedro Costa avançou, contudo, que há “muitos dados ainda por resolver” e que “falta saber pormenores sobre as duas que parecem oferecer mais garantias a da Pfizer e a da Moderna”. “Mesmo que se comece a vacinar” em breve considera que “só nos vamos livrar da pandemia no inverno de 2021” e que até lá “vamos ter de continuar com a adoção de medidas preventivas como até aqui”.
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