“Depois de equacionadas todas as circunstâncias”, a Cáritas Portuguesa recomendou “a suspensão do Peditório”, indicação “imediatamente aceite pela direção da Cáritas Diocesana de Beja”.
Apesar do Peditório ser uma das “iniciativas de angariação determinante para o trabalho que a rede nacional Cáritas” promove, o cancelamento da ação “procura dar resposta aos apelos que têm vindo a ser feitos pelas autoridades nacionais e locais, de adotar comportamentos de prevenção”.
A Cáritas de Beja revela que o cancelamento teve em conta que “a situação de contágio está em alerta elevado; que a ação do peditório teria de acontecer em espaços de elevado fluxo de pessoas e alguns em espaços fechados e envolve um contacto direto com as pessoas e com dinheiro” e, ainda, “considerando as recomendações das autoridades públicas, no sentido da suspensão de eventos ou iniciativas públicas, realizados quer em locais fechados, quer em locais abertos ao público”.
No comunicado enviado à nossa redação lê-se que a “Direção da Cáritas Diocesana de Beja não irá expor os voluntários, principalmente crianças, jovens e idosos, assim como os colaboradores, que sempre estão com a organização, a uma situação de risco de contágio ou à possibilidade de contagiar outras pessoas”.
“O resultado do peditório reverteria para o Fundo de Emergência Social que no ano de 2019 apoiou economicamente no valor de 12.100€, com o pagamento de despesas de saúde, educação, habitação e alimentação, cerca de 400 pessoas e famílias da diocese” de Beja.
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