As preocupações do PCP prendem-se com o facto, de ter sido publicado, entretanto, com entrada em vigor à meia noite de 1 de junho, “o despacho que determina a autorização da passagem na fronteira às segundas e quintas das 06.00 horas às 08.00 horas e das 17.00 horas às 19.00 horas”, uma medida que o Partido Comunista Português considera “não dar resposta às necessidades existentes” e não resolver “os problemas dos trabalhadores transfronteiriços que trabalham todos os dias, bem como de outros agentes económicos que têm atividades nos dois lados da fronteira.”
João Dias, deputado do PCP eleito por Beja, esclarece porque foi necessário voltar a questionar o Governo sobre esta matéria, explicando que o seu partido “não desiste de exigir a abertura diária desta fronteira, duas horas de manhã e duas à tarde, à semelhança do que foi feito noutras localidades, como é o caso de Mourão”.
O PCP entende que “se impõe uma outra atitude do Governo de respeito pelos trabalhadores e pela população de Barrancos” e pergunta se a tutela está disponível para considerar “a abertura da fronteira entre Barrancos e Encinasola diariamente”. O PCP quer saber, também, que “medidas vai o Governo tomar para compensar e responder aos problemas económicos e sociais associados ao encerramento da fronteira entre Barrancos e Encinasola”.
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