No documento enviado à tutela, o PCP recorda que o Hospital em causa foi entregue à Santa Casa da Misericórdia de Serpa em 2014 por um período de 10 anos, passando este a ser gerido de forma tripartida com a ARS Alentejo e a ULSBA e que desde essa altura a unidade tem “revelado imensas dificuldades em cumprir o que está definido no acordo celebrado". Com o anúncio, “mais uma vez”, do encerramento deste serviço, durante a noite, a partir do dia 3 de janeiro, assim como às quintas-feiras, o PCP frisa que a “Santa Casa da Misericórdia de Serpa está claramente a violar os deveres a que está obrigada” e que isto significa “perda da qualidade do serviço prestado e redução do acesso aos cuidados de saúde a que a população tem direito”.
Defendendo o regresso ao Serviço Nacional de Saúde deste Hospital, o PCP pergunta ao Ministério da Saúde se tem conhecimento desta situação; se houve comunicação à ARS Alentejo ou ULSBA desta decisão; que envolvimento tiveram estas entidades, nesta matéria; se a tutela concorda com esta decisão quando o acordo obriga ao cumprimento deste serviço que paga à Santa Casa; o que vai fazer para que o serviço volte a funcionar 24 horas e se está disponível para a reversão deste Hospital para o Ministério da Saúde.
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