De acordo com a nota de imprensa, as deputadas Vera Prata e Diana Ferreira questionaram o Governo sobre “as medidas que vai tomar para garantir o respeito pelos direitos dos trabalhadores, nomeadamente manter integrais os seus salários” e, ainda, “a retoma da atividade da Rodoviária do Alentejo”.
O documento do PCP recorda que, no passado dia 14, a Rodoviária do Alentejo comunicou aos trabalhadores, “a intenção de promover um procedimento de redução dos períodos normais de trabalho ou suspensão da prestação de trabalho”.
“Em virtude da pandemia”, afirma o comunicado, “a empresa socorreu-se do designado apoio extraordinário à manutenção de contratos de trabalho em situação de crise empresarial/lay off simplificado” que irá cessar na próxima sexta-feira, dia 31.
Contudo, a Rodoviária do Alentejo anunciou, “aos trabalhadores uma redução temporária dos períodos normais de trabalho e suspensão dos contratos de trabalho, ao abrigo do lay off clássico, por um período inicial de 12 meses, com início a 1 de Agosto de 2020, eventualmente prorrogável”.
Nesse sentido, o PCP fala em situação insustentável, pois considera que “esta decisão deixa os trabalhadores da Rodoviária do Alentejo numa situação muito frágil por verem reduzidos os seus salários para dois terços”.
Além disso, os comunistas frisam que esta decisão “condiciona fortemente as possibilidades de mobilidade das populações, o que dificulta o seu acesso a inúmeros serviços essenciais que se localizam, apenas, nas sedes de concelho ou outras cidades do distrito”.
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