Devido à pandemia do COVID
19, o Governo decidiu encerrar, a 16 de Março, as fronteiras entre Portugal e
Espanha, uma situação que nos territórios junto à fronteira tem efeitos
específicos, não só pela proximidade ao país vizinho, mas principalmente nas
relações com Espanha que são mais intensas.
Segundo o PCP na actual situação de encerramento das fronteiras, muitas
famílias em Barrancos que dependem das relações económicas e sociais que
diariamente estabelecem com Espanha, ficam assim impedidas ou enfrentam muitas
dificuldades para, minimamente, poderem continuar as suas actividades profissionais.
Por isso, há muitos habitantes a percorrer centenas de quilómetros para chegar
aos seus locais de trabalho quando antes faziam 1 ou 2 dezenas. De acordo com o
PCP, noutras situações semelhantes, como é o caso de Mourão e Villanueva del
Fresno, foi criado um ponto de passagem autorizado entre Portugal e Espanha sob
vigilância rigorosa da GNR, esta abertura tem horas determinadas, ou seja, nos
dias úteis, das 7.00 às 9.00 horas e das 18.00 às 20.00 horas.
João Dias, deputado do PCP eleito por Beja, afirma que em Barrancos deve haver
tratamento igual em relação àquilo que foi feito noutras zonas fronteiriças do País.
João Dias reforça a ideia que o encerramento da fronteira, que se compreende,
veio afectar, a diversos níveis, muito negativamente a vida dos barranquenhos
que já não era fácil devido ao isolamento a que estão sujeitos.
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