O PCP diz que “há registos, do INE, que dizem que no
Litoral Alentejano há mais de 6 mil trabalhadores agrícolas” e quer saber “como
está a ser feito o controlo nesta população vulnerável”.
O
PCP entende que “há ainda um caminho extenso a percorrer no sentido de
assegurar os rendimentos da população, a salvaguarda dos postos de trabalho e a
prevenção da propagação da doença, nomeadamente no que concerne às atividades
agrícolas.” Diz tratar-se “de um sector vulnerável já que por um lado se trata
de atividades que não se compadecem com longos períodos de quarentena e por
outro lado dificilmente o seu exercício é compatível com a aplicação das
medidas de salvaguarda que estão a ser equacionadas.”
“Que medidas estão a ser equacionadas no sentido de identificar casos em que se
registe um elevado número de trabalhadores agrícolas associados a uma mesma
exploração, tornando esta situação num caso vulnerável?” é uma das questões
colocadas. O deputado do PCP, eleito por Beja, João Dias, mostra preocupação
com esta questão que, na sua opinião, “pode sobrecarregar muito a resposta do
SNS” e pede que situações como esta “sejam acauteladas”.
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