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Política

Partido Comunista Português preocupado com futuro do posto da GNR de Ermidas-Sado

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Partido Comunista Português preocupado com futuro do posto da GNR de Ermidas-Sado

O Partido Comunista Português (PCP) manifestou preocupação com a recente compra do imóvel que alberga atualmente a Guarda Nacional Republicana (GNR) de Ermidas-Sado, concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), por particulares, tendo pedido esclarecimentos ao Governo sobre o futuro daquele posto.

Num requerimento entregue pelo grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República é expressa a preocupação dos comunistas em relação “à recente compra do imóvel que alberga o posto da GNR em Ermidas-Sado”.

“O imóvel que o acolhe foi adquirido por particulares, conforme informações tornadas públicas”, indica.

No requerimento, a deputada comunista Alma Rivera “destaca a importância desse posto não apenas para a população de Ermidas-Sado, mas também para a população da freguesia de Abela, garantindo a segurança e a proximidade necessárias a essas populações”.

Para o PCP, além da “localização estratégica”, com acesso próximo ao Itinerário Complementar (IC) 1 e à ferrovia, aquele posto “desempenha um papel fundamental na garantia da segurança e do acompanhamento das atividades nessas importantes vias de comunicação”.

“Importa destacar que a população já se manifestou massivamente no passado contra tentativas de encerramento do posto da GNR e de alteração do seu horário de funcionamento, demonstrando a relevância desse serviço para a segurança e tranquilidade da freguesia”, lê-se no documento.

Desta forma, o grupo parlamentar entende ser “necessário conhecer as medidas concretas” que o Ministério da Administração Interna prevê adotar “para garantir a continuidade das atividades do Posto da GNR em Ermidas-Sado” para “atender às necessidades de segurança da população local e a manter a proximidade entre as forças de segurança e a população”.

Num outro requerimento, o PCP questionou o Governo sobre os atrasos que se têm verificado na construção do novo Centro de Saúde de Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira (Beja), também no litoral alentejano, e pediu esclarecimentos sobre o estado atual do projeto e os atrasos na sua concretização.

Segundo o PCP, “em novembro de 2020, foi assinado um protocolo de colaboração entre o município de Odemira e a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) para a construção do novo Centro de Saúde”, num investimento de 1,3 milhões de euros, apoiado pelo Portugal 2020.

“Além disso, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) também prevê o financiamento de outras duas obras no concelho, incluindo a construção da nova Extensão de Saúde de Vila Nova de Milfontes, num valor superior a um milhão de euros.

No entanto, refere o grupo parlamentar, “apesar das expectativas criadas com a assinatura do protocolo e dos recursos financeiros disponibilizados, até ao momento não houve avanços significativos na concretização deste projeto tão importante para a população local”.

Por isso, no requerimento, o deputado comunista Bruno Dias quer saber qual o estado atual do concurso para a empreitada do novo Centro de Saúde de Vila Nova de Milfontes, quais as etapas já realizadas e as previstas e os motivos para o atraso na concretização do projeto.

Quer ainda saber quais as medidas que o Ministério da Saúde pretende adotar para assegurar a efetiva construção do novo Polo de Saúde de Vila Nova de Milfontes e garantir uma resposta adequada às necessidades de saúde da população local.



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