“2020 foi um ano atípico marcado por uma pandemia que deixou ainda mais visíveis algumas das fragilidades que Portugal apresenta, entre elas as que estão ao nível do aparelho produtivo e do Serviço Nacional de Saúde”, começou por referir João Pauzinho, da DORBE do PCP.
Na prática, frisou João Pauzinho, “2020 foi um ano adiado para a região no que se refere às infraestruturas. Há anúncios feitos, tendo em atenção o quadro eleitoral que se aproxima, mas não passam disso mesmo, como são o caso da 2ª fase de construção do Hospital de Beja, o IP8 e as valências do aeroporto”, referiu, também, João Pauzinho. Acrescentou, que “a região precisa de concretizações, pelo menos das questões que estão amplamente consensualizadas”.
O PCP, relevou João Pauzinho, “vê com bons olhos tudo o que significa avanços”, aludindo aos estudos e projetos para a linha ferroviária do Alentejo com ligação ao aeroporto que a Infraestruturas de Portugal avançou recentemente, “mas em 2021 é preciso sair dos anúncios”. No próximo ano, o PCP gostaria de ver “resolvidas, nas infraestruturas, duas questões centrais, a eletrificação da linha férrea e o IP8, assim como algumas matérias relacionadas com as novas dinâmicas agrícolas, como é a dignificação do trabalho realizado pelos migrantes, fundamentais para o desenvolvimento do território”.
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