A homenagem, que contou com a presença do secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, e de centenas de pessoas, começou com a deposição de um ramo de flores no túmulo de Catarina, prosseguiu com um desfile até ao centro da aldeia e culminou com um comício no Largo Catarina Eufémia, completamente cheio.
Segundo o líder dos comunistas, os exorbitantes lucros da banca ou os 26 milhões de euros de lucros da Sonae, dona do Continente, e os 140 milhões do grupo Jerónimo Martins, proprietário do Pingo Doce, só no primeiro trimestre do ano, são “um insulto” face aos baixos salários dos trabalhadores e são da responsabilidade da “política de direita” que conduziu o País até à atual situação e “não dá resposta nenhuma aos problemas”.
Antes, o secretário-geral do PCP já tinha reivindicado para a luta dos trabalhadores os “recuos” do Governo PS em matérias como os aumentos das pensões e dos salários, mas frisou que o aumento de 1% na administração pública é “muito insuficiente” e “não cobre sequer o aumento do custo de vida”.
“Mas a luta destrancou a porta dos aumentos. É preciso que a luta, agora, abra essa porta dos aumentos salariais e avancemos por aí em diante. O que se impõe são aumentos reais para todos os salários e pôr fim à injustiça brutal que impera na nossa sociedade”, exigiu o líder dos comunistas.
Paulo Raimundo terminou a sua intervenção em Baleizão, no domingo, exortando à continuação da luta.
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