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Política

PCP: “Governo insiste em fechar os olhos a Beja”

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PCP: “Governo insiste em fechar os olhos a Beja”

Esta semana fazemos um balanço com os deputados dos grupos parlamentares eleitos por Beja. Começamos por conhecer a atividade do PCP nestes primeiros meses de legislatura. 

João Dias, deputado do PCP, diz que esta legislatura fica marcada por “eleições que atribuiriam ao PS maioria absoluta” e que a tutela insiste em “fechar os olhos a Beja”.

No que respeita à atividade desenvolvida pelo Grupo Parlamentar do PCP, João Dias, deputado eleito por Beja, lembra que apesar de nas últimas legislaturas não ter sido possível concretizar tudo aquilo que se pretendia, o partido aproveitou as oportunidades que surgiram “para melhorar a condição de vida das pessoas”.

Referindo-se a legislaturas anteriores, João Dias frisa que “muita gente hoje pode ter um passe com valor reduzido”, para se descolar entre concelhos no Alentejo e outras regiões, “graças ao PCP”. Enaltece também outras medidas, tais como a gratuitidade dos manuais escolares e das creches.

Relativamente a esta legislatura, João Dias refere que o Partido Socialista “usa a sua maioria absoluta para não aprovar” as propostas que o PCP tem vindo a apresentar.

O deputado eleito por Beja diz que foram apresentadas “propostas genéricas para o País”, que dizem respeito ao Serviço Nacional de Saúde, “fixação de mais médicos, enfermeiros, profissionais da área” e, entre outras medidas, “melhorar condições de trabalho, salariais e de carreira”. Contudo, João Dias lamenta que “o PS vai rejeitando sucessivamente as propostas”.

Em relação ao aumento do custo de vida, o PCP apresentou propostas para “estabilizar o preço do gasóleo e combustíveis”, “medidas para que bens alimentares de primeira necessidade “não sofressem este brutal aumento” com “um aproveitamento e especulação que leva a que grande parte dos nosso salários, pensões e reformas sejam consumidas na compra de bens essenciais para a nossa vida”.

Foram apresentadas 327 propostas no Orçamento de Estado, que acabaram todas rejeitadas, à exceção de uma, que “só foi aprovada apenas a 80%”, sublinhou.

Sobre o distrito de Beja, o deputado diz que foram apresentadas medidas no âmbito do Hospital de Beja e da construção da sua nova fase, da devolução do Hospital de Serpa para a esfera pública, das acessibilidades e que, ainda assim, “o Governo insiste em fechar os olhos a Beja e ao nosso distrito”.

João Dias realça que “não é pelo cansaço que nos vão vencer” e que vai fazer “cumprir e honrar o mandato” que foi atribuído ao PCP.

Termina o balanço deste primeiros meses de legislatura assumindo-se como um deputado que vai continuar “presente” na Assembleia da República e “dizer que o povo deste distrito precisa de respostas, tal qual como os outros precisam”. Dá o exemplo da ressonância magnética, equipamento que continua a não existir no distrito de Beja, o que prejudica a “qualidade ao acesso à saúde” desta população.

Lembramos que os deputados são eleitos por legislatura, ou seja, por um período de quatro anos em que cada ano tem a designação de sessão legislativa. A primeira sessão “entra de férias” e regressa depois de verão. Devido à realização de eleições legislativas antecipadas, em 30 de janeiro de 2022, a primeira sessão da XV legislatura só terminará em setembro de 2023.

Sexta-feira, dia 29, haverá balanço destes primeiros meses com Pedro do Carmo, deputado do PS eleito por Beja.


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