No documento enviado à nossa redação, o PCP recorda que foi a proposta que entregou “em 2019 que viu consagrado aos Mineiros o reconhecimento do reforço e alargamento do regime especial de acesso às pensões de invalidez e velhice dos mineiros do fundo da mina e aos trabalhadores das lavarias de minério”. Foi também por iniciativa do PCP que foi “eliminado o corte nas pensões dos mineiros pela aplicação do fator de sustentabilidade” e que foi o “Governo PS quem determinou que o corte nas pensões dos mineiros apenas se verificasse para os mineiros que se tivessem aposentado em 2020”.
Neste contexto, o deputado do PCP, eleito por Beja, João Dias, frisou que é “uma falsidade dizer que foi o PS quem resolve a injustiça no acesso às pensões pelos mineiros”. E que o deputado do PS “não diz que votou contra a proposta do PCP que era a mais justa, uma vez que não só resolvia a proposta dos mineiros reformados em 2019 e 2020, como também de todos os mineiros que se encontram a sofrer um corte da sua pensão pela aplicação do fator de sustentabilidade”. Além do que, realçou, ainda João Dias, “a proposta do PCP produzia efeitos a partir de janeiro de 2021 e a proposta do PS, sendo insuficiente, apenas tem efeitos a partir de agosto de 2021”.
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