“O atual período de seca no Alentejo, e em geral no Sul do País, não é uma situação nova, tornam-se cada vez mais regulares os períodos na região. Tal realidade tem sérias consequências no médio e longo prazo, como já alertado por vários estudos sobre os riscos de desertificação do Alentejo", frisa o PCP.
"Os seus efeitos negativos são cada vez mais evidentes na produção agrícola e pecuária, mas vão para além disso, pondo mesmo em causa o abastecimento humano, de forma muito preocupante", sublinha o documento enviado à nossa redação.
"Sendo indissociáveis de fenómenos globais, como as alterações climáticas, as causas dos períodos de seca são igualmente inseparáveis da falta de medidas estruturais por parte dos sucessivos governos na gestão de recursos hídricos e da opção pela proliferação descontrolada de culturas regadas superintensivas de olival, amendoal e outras”, frisa ainda o PCP, contextualizando a iniciativa.
Os objetivos desta realização são apresentados à Voz da Planície por José Maria Pós-de-Mina, da Direção da Organização Regional de Beja (DRA) do PCP.
“É propósito do PCP com esta ação aprofundar a reflexão sobre esta matéria e ouvir diversos especialistas, associações e outras entidades, que acederam ao convite do partido, que contribuirão para um encontro de vários pontos de vista sobre este problema estrutural para o desenvolvimento do Alentejo e do País”.
José Maria Pós-de-Mina revela, igualmente, que na iniciativa de hoje, 18 de julho, participa um conjunto de especialistas, incluindo dirigentes do PCP, deputados à Assembleia da Republica, assim como representantes da academia, e investigação, e associações do setor.
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